Saudades!
Da cidade e principalmente das pessoas que conheci.
Poucos dias
Que se transformaram
Em décadas.
Recordações memoráveis
De uma semana maravilhosa.
Bateu uma imensa saudade,
nos minutos de despedida,
A permanência e convivência
“Machadiana”
Foi tão bela e regeneradora de espírito,
Como o céu desse belo extremo sul.
Uma semana cosmopolita,
Internacionalista,
Hospitaleira,
Risonha,
E Amorosa.
De deliciosas conversas,
prazerosas descobertas
gostosas discussões políticas.
Semana de uma primeira imersão na América Latina,
Na descoberta do povo negro do Rio Grande do Sul,
Da paixão futebolística,
Do Bra-Pel ao Gre-Nal.
Em meio a rodas para tomar chimarrão
Ao domingo de sol com um delicioso churrasco,
Aos doces pelotenses,
As visitas no laranjal,
As conversas no café da manhã,
As imensas reuniões no almoço e a tardinha.
Saudades,
De dias e noites tão gostosas
Com novos “tias” e “tios”,
E creio, se me permitem, novos amigos.
Sou Vascaíno, Obdulista, Maradoniano e Pelé. Latino americano do Varjão. Este Blog tem com intenção divulgar minhas reflexões políticas-sociais e de futebol em geral. "Liberdade sem socialismo é privilégio, injustiça; socialismo sem liberdade é brutalidade e escravidão " Bakunin
sexta-feira, fevereiro 08, 2008
terça-feira, fevereiro 05, 2008
A Verdadeira Face
Nas paredes dos prédios
Descia o sangue dos afro-latinos
Nas encruzilhadas da cidade
Negrinhos de pouca idade
Com seus corpos, energia e mentes adoecidas.
Nas fachadas dos prédios
A dor da escravidão
No passado de progresso
Que progresso?
A ordem e o progresso
Sempre foram
A dor da maioria
O mais belo não é reivindicar,
Nem se inspirar nesses dias passados.
Esse passado
Deve ser lembrado para esquecermos o progresso,
E pensarmos no homem e nas mulheres,
Na igualdade e liberdade.
Olhar
O céu azul e estrelado
E cultivar o que povo ensinou:
Resistência
Das práticas cotidianas desses dias
A hospitalidade
Recheada
Com Doces, Churrasco, Chimarrão...
No Bar Liberdade,
apresentado por Roger e Ana Helena,
(se me permitem, dois novos amigos)
O samba e o choro
Remonta a negritude,
Sempre negada pelo discurso único e dominante...
No Bar Cruz de Malta
As marcas das histórias da juventude,
Das risadas a sérias discussões....
Nas histórias da juventude
Machadiana,
Participação política
Em alta ebulição...
Descia o sangue dos afro-latinos
Nas encruzilhadas da cidade
Negrinhos de pouca idade
Com seus corpos, energia e mentes adoecidas.
Nas fachadas dos prédios
A dor da escravidão
No passado de progresso
Que progresso?
A ordem e o progresso
Sempre foram
A dor da maioria
O mais belo não é reivindicar,
Nem se inspirar nesses dias passados.
Esse passado
Deve ser lembrado para esquecermos o progresso,
E pensarmos no homem e nas mulheres,
Na igualdade e liberdade.
Olhar
O céu azul e estrelado
E cultivar o que povo ensinou:
Resistência
Das práticas cotidianas desses dias
A hospitalidade
Recheada
Com Doces, Churrasco, Chimarrão...
No Bar Liberdade,
apresentado por Roger e Ana Helena,
(se me permitem, dois novos amigos)
O samba e o choro
Remonta a negritude,
Sempre negada pelo discurso único e dominante...
No Bar Cruz de Malta
As marcas das histórias da juventude,
Das risadas a sérias discussões....
Nas histórias da juventude
Machadiana,
Participação política
Em alta ebulição...
Pelotas
As terras sem serras
Os pampas...hoje asfixiados
Pelos arames de titânio.
Na cidade
Das encruzilhadas,
O sangue negro e indígena
O sangue gaúcho.
Nas cores da bandeira
A referência
Aos povos irmãos
Argentinos e Uruguaios
A cidade sobrevive
E por detrás dos casarões
Escondem a dor e a luta
Dos escravos
E dos índios,
Que vagando sobre os pampas,
Sobre as pelotas
Depois das batalhas perdidas
Formaram o Gaúcho....
A marca da escravidão
Encontra-se nas esquinas,
Logo na rodoviária...
Suas longas e retilíneas avenidas e ruas
Levam a cidade ao passado
E a trazem de volta ao futuro.
O sangue latino
Corre na veia
Desse povo guerreiro
(charruas, quilombolas, operários)
E hospitaleiro.
Esses condenados da terra
que pelejam
para deixar para trás
o pensamento colonial...
de submissão.
Brasil?
Não! Lá é Latino América.
Os pampas...hoje asfixiados
Pelos arames de titânio.
Na cidade
Das encruzilhadas,
O sangue negro e indígena
O sangue gaúcho.
Nas cores da bandeira
A referência
Aos povos irmãos
Argentinos e Uruguaios
A cidade sobrevive
E por detrás dos casarões
Escondem a dor e a luta
Dos escravos
E dos índios,
Que vagando sobre os pampas,
Sobre as pelotas
Depois das batalhas perdidas
Formaram o Gaúcho....
A marca da escravidão
Encontra-se nas esquinas,
Logo na rodoviária...
Suas longas e retilíneas avenidas e ruas
Levam a cidade ao passado
E a trazem de volta ao futuro.
O sangue latino
Corre na veia
Desse povo guerreiro
(charruas, quilombolas, operários)
E hospitaleiro.
Esses condenados da terra
que pelejam
para deixar para trás
o pensamento colonial...
de submissão.
Brasil?
Não! Lá é Latino América.
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