Por todo mundo
As estrelas nem brilham.
A luz fosca,
Um zumbindo,
Uma mosca.
Um mundo de cabeças ocas,
Sem ocas.
O povo jogado
Em uma fossa abissal.
Sinais de um tempo em mudança,
Velhos fracassados, jovens perdidos.
Milhares de cores e sons
Tumultuam nossos cérebros.
Nos edifícios, Palácios-Mansões
Importantes.
O povo impotente
E a sua vida bebida
Em uma taça imponente.
Rômulo Castro
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