terça-feira, setembro 23, 2008

Sobre as Eleições...

É verdade que, em dia de eleição, mesmo a burguesia mais orgulhosa, se tiver ambição política deve curvar-se diante de sua Majestade, a Soberania Popular. Mas, terminada a eleição, o povo volta ao trabalho, e a burguesia, a seus lucrativos negócios e às intrigas políticas. Não se encontram e não se reconhecem mais. Como se pode esperar que o povo, oprimido pelo trabalho e ignorante da maioria dos problemas, supervisione as ações de seus representantes? Na realidade, o controle exercido pelos eleitores aos seus representantes eleitos é pura ficção, já que no sistema representativo, o controle popular é apenas uma garantia da liberdade do povo, é evidente que tal liberdade não é mais do que ficção”
“... O sufrágio universal, como ia dizendo, é a exibição ao mesmo tempo mais ampla e refinada do charlatanismo político do Estado; um instrumento perigoso, sem duvida, e que exige uma grande habilidade da parte de quem o utiliza, mas que, se souber servir-se dele, é o meio mais seguro de fazer com que as massas cooperem na edificação de sua própria prisão.”
Mikhail Bakunin

"Quem quer que seja que ponha as mãos sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo” (Proudhon)


quarta-feira, junho 04, 2008

Nova Friburgo 200 anos: 100 anos de autocracia burguesa.

"tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e pôr-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governa-lo"
Mikhail Bakunin


A comemoração dos 190 anos da fundação da cidade foi marcada pelo lançamento da campanha dos 200 anos do município. As associações da classe capitalista na cidade (ACIANF, FIRJAN, etc) em conjunto com outras organizações já começaram a comemorar. O anacronismo e arcaísmo dos progressistas da cidade são expressos na visita do suposto príncipe em visita a cidade.
A arcaísmo/anacronismo dessas comemorações me deixa cada vez mais surpreso. Não que me assuste, apenas confirma minhas convicções. Por isso, desde século XIX, Bakunin já defendia a atuação operária fora da política burguesa, ou seja, do estado e do parlamento.
Há cem anos atrás começaram a construção de um mito de origem, que ficou impresso no hino da cidade. Esse mito em nada tem haver com a experiência das classes subalternas, dos camponeses, sitiantes, escravos – depois ex-escravos - e trabalhadores agrícolas. E depois se criou uma ideologia (no sentido marxista) para encobrir os conflitos de classe e a constante exploração e opressão sobre os novos operários.
Para tristeza dos ideólogos do projeto liberal a transformação de um amontoado de indivíduos, ou como diria Gramsci, das classes subalternas, em Classe Operária foi muito rápido. Já em 1918, talvez com os ventos da Revolução que assolava o mundo, irrompe uma greve nas fábricas do empresário Julios Arp.
A Classe Operária se autoconstruiu, mas infelizmente não ao ponto de questionar a autocracia burguesa. Isso porque o sindicalismo de estado, implantado por Vargas, a repressão sobre os comunistas da Ditadura Varguista e na Ditadura Civil-Militar (64-89), fora a forte repressão sobre os militantes combativos impediu a vitória da classe operária. Fora os problemas internos e a linha política idealista do PCB.
Em 1964, o golpe sobre os trabalhadores, leva ao trono da cidade Heródoto Bento de Mello, que contraditoriamente, se é que podemos falar disso da burguesia e seus aliados, é o propagador, defensor da Suíça Brasileira. Funcionário do DER logo o liberal assumiu o cargo de ditador da Suíça Brasileira.
Nesse momento há uma ruptura com o processo de formação da classe. Sem projeto, ou força coletiva, que expressasse o "poder operário", mesmo na conjuntura dos anos 80.
Ao contrário da propagada ideológica do "Paraíso Capitalista" o longo ciclo de dominação transformou-se em uma decadência, decorrente da crise dos anos 80 e posteriormente do setor têxtil. Não que a exploração cessasse. Paraíso Capitalista significa a exploração e dominação de forma consentida pelos operários, e isso mudará no final da década de 90.
No inicio dos anos 90, a velha classe operária está destruída. Depois de 25 anos de ditadura, interiorizado um modo de dominação, ela é abalada pelas demissões, fechamento de fábricas e perda do seu modo de sociabilidade. Poucos enriqueceram com a desgraça de centenas de operários e operárias, e uns poucos hoje são empresários a escravizar as costureiras. Isso é assunto para outra debate.
No final dos anos 90, os filhos dos trabalhadores organizam imensas mobilizações pelo passe livre, diminuição da passagem, contra a privatização da AMAE, mas se a consciência das possibilidades de suas ações, as vitórias são bem reduzidas, mas demonstra o poder da classe trabalhadora que só podem contar consigo mesmas e com as ruas e barricadas, porque essas nunca a traíram.
Por enquanto a autocracia burguesa continua, até quando? Não sei. Espero que por pouco tempo.

"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar. É da empresa privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário. E agora não contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence."
Bertolt Brecht

"O povo não deve temer seu governos. Mas o governo deve temer seu povo" - "V", na HQ de V for Vendetta

Duzentos anos: para quem? Parte I (rascunho)

Faltam dez anos para completar duzentos anos da fundação da cidade de Nova Friburgo. A imprensa da cidade, os empresários e os grupos políticos dominantes estão proclamando a comemoração dos duzentos anos da cidade. De “Suíça Brasileira”, depois “Paraíso Capitalista” e agora “Capital da Moda Intima” devemos nos perguntar duzentos anos para quem?
A Classe Operária foi destruída por questões políticas e econômicas locais, nacionais e mundiais. Hoje já não tem mais a força que um dia, em tese, teve. A Classe Operária não foi ao paraíso, aquela Classe que começou a ser formada no inicio do século perdeu a luta de classes. Isso, luta de classes. E para aqueles empresários, juízes, comerciantes, deputados estudais e federais, vereadores, burocratas sindicais, tecnocratas que falam em coesão social, e acreditam que a luta de classes morreu, aí vai um alerta....Não comemorem tão antecipadamente, porque perdermos uma primeira parte do jogo.
Não acredito em caridade, e se um comerciante-deputado distribui sorrisos, emendas e agrados políticos-econômicos é porque seu único interesse é dominar. Ainda que isto seja inconscientemente. É bom lembrar que o empresário enriquece a partir da exploração efetiva sobre o trabalhador. Para não deixar dúvidas. Ele explora. Ele domina. Não houve nenhuma refutação cientifica da Teoria do Valor Trabalho.
Então essa comemoração resgata a história de quem? A nossa história? Não. Ela resgata a história da louvação, do progresso. Nós somos os filhos oprimidos e explorados desta colônia suíça que FRACASSOU, somos, em parte, descendentes de CAMPONESES POBRES, de ex-escravos, que formaram a Classe Operária.
Os empresários e a elite política hoje encontram uma classe sem classe, uma classe subalterna de costureiras, comerciários e metalúrgicos que não se olham enquanto classe antogônica a esses vampiros modernos. “Nós somos os produtores” nascidos desta sociedade exploração.
E a nova geração? A minha e as que chegam agora no mundo real? De maneira geral uma parte trabalhará no comércio e nas poucas indústrias. As mulheres continuaram sua dura jornada tripla de trabalho (casa-estudo-trabalho), principalmente exploradas em confecções.
A cidade cresce e ouvimos o chororó do crescimento de “favelas” e bairros pobres. Mas aqueles que reclamam não entendem que a questão da habitação está associada aos baixos salários e a especulação imobiliária.
As chuvas de janeiro de 2007 vieram, passaram, destruíram....e a população pobre, oprimida, se levanta, ou tenta se levantar contra empresários e políticos que sentados em seus escritórios e gabinetes, em suas confortáveis casas em belíssimos locais não dão a mínima para os trabalhadores, a não ser quando ele não vai bater cartão.
Mas nós, Netos e Filhos da Classe Operária temos que re-construir sob os escombros da velha a nova Classe Operária, mas firme, convicta e radical em suas aspirações de libertação da humanidade, de destruição dos capitalistas. E não se esqueçam de 2000, pois tem uma geração de filhos e netos de operários que não se esqueceram.

Em lembrança a 1968....

Notre espoir ne peut venir que des sans-espoir. (Hall Sciences Po.) (A nossa esperança não pode vir senão dos desesperados)
Nós somos ratos (talvez) e mordemos.
Não me libertem, eu encarrego-me disso
Não reivindicaremos nada. Não pediremos nada. Conquistaremos.
Ocuparemos

terça-feira, maio 06, 2008

1988
o opressor mor do maranhão
manda fuzilar,
assassinar
operários da siderúrgica,
e hoje
o ex-operário...que olha o mundo de cima
aperta a mão do ladrão.

quarta-feira, abril 30, 2008

Primeiras Impressões do Mundo Oriental e Platino


A primeira impressão: uma pequena cidade de fronteira, com free shops, celeiros e bem pequena. Uma população empobrecida. Uma região inserida no mundo em um ambiente moderno-antigo. Um ambiente com ares de ficção, com a tentativa de inserção em um mundo melhor. O que chega desse mundo global: coca-cola, perfumes e produtos chineses. No meio disso tudo, os maravilhosos doces de leites uruguaios.
A língua é uma pequena barreira, superada com paciência de acostumar o cérebro a nova língua, o ouvido ao novo som. No dia seguinte a viagem se inicia cortando o centro-norte uruguaio no meio de plantações de soja e arroz, de criação de ovelha e gado. As cercas de titânio demarcam o latifúndio que empobrecem a população e sobre o manto da propriedade privada começa a segunda destruição dos pampas, dessa vez mais ecológica e aumentando a pobreza do interior: os eucaliptos. Vastas extensões de terras com a monocultura do eucalipto para servir de matéria prima para empresas “papeleras” que se instalam na bacia do prata e nas beiras do rio uruguai em uma nova onda colonialista, dessa vez dentro do ultra-imperialismo que marca o atual estágio do capitalismo.
As cidades são todas pequenas, a capital do departamento de Treinta y Três demonstra isso. São perspectivas que nunca tinha imaginado.Assim, pela rota oito vamos chegando a Montevidéu e cortando uma área periférica, bairros com casas simples de alvenaria e sem calçamento, mas sem a concentração populacional de metrópoles como Rio e São Paulo, e mesmo Porto Alegre. Na Rua uma frota bem antiga de carros.
Dia 09 de janeiro, chegamos ao terminal Três Cruces. Um ambiente novo, com informações turísticas necessárias para viajantes independentes. Dali um táxi até hotel e um percurso que nos apresenta um pouco da cidade, com bastante prédios históricos e pouco prédios modernos, mas em uma impressão superficial, muito melhor que a pressão imobiliária que atualmente assola a cidade do Rio, de Niterói e de Nova Friburgo, em menor grau. Pichações com causas políticas-sociais por toda a parte. A cidade nos trás um bom clima. No primeiro passeio uma passagem pela Plaza Independência rumo a Ciudade Vieja e ao porto.
A Bacia do Prata nos é apresentada, o rio mar, por onde escorreram o sangue, dos negros e charruas, e a prata para enriquecer a famosa Europa. O primeiro assalto as riquezas da América Latina. O porto está bem movimentado, cheio de containeres, possivelmente de produtos de origem chinesa para abastecer as lojas e os free-shops nas fronteiras do país.
O mate, chimarrão, é cotidiano. Nas ruas as pessoas com suas cuias e garrafas térmicas. Muitos idosos. Desde Pelotas que o dia é longo, e isso parece dar um ar de tranqüilidade a maior cidade do Uruguay, com quase a metade da população. Essa migração campo-cidade se agrava com a falta de uma reforma agrária pelo interior do país. Se não tem os problemas que assolam as grandes capitais do país, poderá um dia acontecer.
A influência brasileira é muito grande, se escuta muita música brasileira, principalmente MPB e samba, como Maria Bethânia, Alcione, Beth Carvalho e Martinho da Vila. A qualidade de vida parece ser muito boa, o custo de vida é mais barato. Mas a “barra” pesa para os Uruguaios, comparativamente os salário mínimo é o mesmo do Brasil, o que para uma família com certeza é muito difícil para sobreviver. O transporte é bem barato. A frota de carro e ônibus é bem antiga, mas já há ônibus novos, principalmente de fábricas chinesas. Me parece que há um comércio bem forte Uruguai-China.
Estando lá, em outro país, percebemos o quanto o Brasil vem se tornando um Estado Imperialista. Como diz Bakunin: Estado é dominação. È isso que me parece acontecer, os sindicatos protestam contras as empresas brasileiras que vem comprando empresas uruguaias e mesmo conseguindo concessão do governo para exploração no país. Por toda Montevidéu pichações contra a Camargo Corrêa, construtora brasileira. Por outro lado um grande dilema e debate assolam o Uruguai e toda parte sul da América Latina, a plantação de monocultura de Eucalipto e a instalação de Fábricas de Celulose. O Governo uruguaio já autorizou o plantio e a construção de fábricas, como a norueguesa ENCE. A estrutura agrária concentrada facilita esta implementação. O governo clama por esses investimentos, uma vez que o economia uruguaia está assentada na pecuária, e a celulose é importante comoditties no mercado internacional, que vem crescendo com a formação de uma sociedade do consumo no BRIC(Brasil, Rússia, Índia e China) .Assim, segundo o governo da Frente Ampla, que conta com a participação dos TUPAMAROS, se auto-nomeia capitalismo progressita. Se é que isso é possível. Enfim, o MLN-Tupamaros se adequou a ordem, em todos os sentidos. A ditadura Uruguai estabeleceu uma emigração forçada, uma diáspora que deixou o país quase seco de forças sociais e coletivas que pudessem encher de energia as ruas e transformar radicalmente esse pequeno país. Talvez a tranqüilidade que Montevidéu me causou esteja no fato de que, diferentemente da babilônia carioca/brasileira, de muitas crianças e jovens, lá há relativamente menos.

quarta-feira, abril 16, 2008

ESSE GRANDE SIMULACRO

Cada vez que nos dão lições de amnésia
como se nunca houvesse existido
os ardentes olhos da alma
ou os lábios da pena órfã
cada vez que nos dão aulas de amnésia
e nos obrigam a apagara embriaguez do sofrimento
convenço-me de que meu território
não é a ribalta de outros
Em meu território há martírios de ausência
resíduos de sucessos

subúrbios enlutados
mas também singelezas de rosa
pianos que arrancam lágrimas
cadáveres que ainda olham de seus hortos
lembranças imóveis em um poço de colheitas
sentimentos insuportavelmente atuais
que se negam a morrer no escuro
O esquecimento está tão cheio de memória
que às vezes não cabem as lembranças
e rancores precisam ser jogados pela borda
no fundo o esquecimento é um grande simulacro
ninguém sabe nem pode

ainda que queira
esquecer
um grande simulacro abarrotado de fantasmas
esses romeiros que peregrinam pelo esquecimento
como se fosse o caminho de santiago
o dia ou a noite em que o esquecimento estale
exploda em pedaços ou crepite

as lembranças atrozes e as de maravilhamento
quebrarão as trancas de fogo
arrastarão afinal a verdade pelo mundo
e essa verdade será a de que não há esquecimento
(Mario Benedetti)

segunda-feira, março 31, 2008

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

SAUDADES MACHADIANAS

Saudades!
Da cidade e principalmente das pessoas que conheci.

Poucos dias
Que se transformaram
Em décadas.

Recordações memoráveis
De uma semana maravilhosa.

Bateu uma imensa saudade,
nos minutos de despedida,

A permanência e convivência
“Machadiana”
Foi tão bela e regeneradora de espírito,
Como o céu desse belo extremo sul.

Uma semana cosmopolita,
Internacionalista,
Hospitaleira,
Risonha,
E Amorosa.
De deliciosas conversas,
prazerosas descobertas
gostosas discussões políticas.

Semana de uma primeira imersão na América Latina,
Na descoberta do povo negro do Rio Grande do Sul,
Da paixão futebolística,
Do Bra-Pel ao Gre-Nal.

Em meio a rodas para tomar chimarrão
Ao domingo de sol com um delicioso churrasco,
Aos doces pelotenses,
As visitas no laranjal,
As conversas no café da manhã,
As imensas reuniões no almoço e a tardinha.

Saudades,
De dias e noites tão gostosas
Com novos “tias” e “tios”,
E creio, se me permitem, novos amigos.

terça-feira, fevereiro 05, 2008

A Verdadeira Face

Nas paredes dos prédios
Descia o sangue dos afro-latinos

Nas encruzilhadas da cidade
Negrinhos de pouca idade
Com seus corpos, energia e mentes adoecidas.

Nas fachadas dos prédios
A dor da escravidão
No passado de progresso

Que progresso?

A ordem e o progresso
Sempre foram
A dor da maioria
O mais belo não é reivindicar,
Nem se inspirar nesses dias passados.

Esse passado
Deve ser lembrado para esquecermos o progresso,
E pensarmos no homem e nas mulheres,
Na igualdade e liberdade.

Olhar
O céu azul e estrelado
E cultivar o que povo ensinou:
Resistência

Das práticas cotidianas desses dias
A hospitalidade
Recheada
Com Doces, Churrasco, Chimarrão...

No Bar Liberdade,

apresentado por Roger e Ana Helena,
(se me permitem, dois novos amigos)
O samba e o choro
Remonta a negritude,
Sempre negada pelo discurso único e dominante...

No Bar Cruz de Malta
As marcas das histórias da juventude,
Das risadas a sérias discussões....

Nas histórias da juventude
Machadiana,
Participação política
Em alta ebulição...

Pelotas

As terras sem serras
Os pampas...hoje asfixiados
Pelos arames de titânio.

Na cidade
Das encruzilhadas,
O sangue negro e indígena
O sangue gaúcho.

Nas cores da bandeira
A referência
Aos povos irmãos
Argentinos e Uruguaios

A cidade sobrevive
E por detrás dos casarões
Escondem a dor e a luta
Dos escravos
E dos índios,
Que vagando sobre os pampas,
Sobre as pelotas
Depois das batalhas perdidas
Formaram o Gaúcho....

A marca da escravidão
Encontra-se nas esquinas,
Logo na rodoviária...

Suas longas e retilíneas avenidas e ruas
Levam a cidade ao passado
E a trazem de volta ao futuro.

O sangue latino
Corre na veia
Desse povo guerreiro
(charruas, quilombolas, operários)
E hospitaleiro.

Esses condenados da terra
que pelejam
para deixar para trás
o pensamento colonial...
de submissão.

Brasil?
Não! Lá é Latino América.

quinta-feira, janeiro 31, 2008

De Volta....

depois de alguns dias de férias com minha linda, maravilhosa e magnífica namorada estarei disponibilizando algumas reflexões e primeiras impressões sobre Argentina e Uruguai e algumas poesias "relatando" minha estadia em Pelotas-RS e Jaguarão-RS.

Até Breve....